terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Eça de Queirós

Biografia

Ficheiro:Eça de Queirós c. 1882.jpg

A 25 de Novembro de 1845, nascia na praça do Almada, na Póvoa do Varzim, José Maria de Eça de Queirós, filho de José Maria d’AlmeidaTeixeira de Queirós (nascido no Rio de Janeiro em 1820) e de Carolina Augusta Pereira de Eça (nascida em Monção em 1826).
Eça de Queirós foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde, como filho natural de José Maria d’Almeida Teixeira de Queirós e de “mãe incógnita”. Isso acontecia quando mulheres de extratos sociais elevados davam à luz antes do casamento. Assim, seis dias após a morte da avó de Eça de Queirós, tendo este quatro anos na época, e não havendo nada que o impedisse, os seus pais casaram-se. Após a morte da sua avó paterna, Eça de queirós foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde sairia aos dezasseis anos, em 1861, para começar a estudar Direito na Universidade de Coimbra. Foi aí que Eça de Queirós conheceu e se tornou amigo de Antero de Quental. Inicialmente, Eça publicou os seus trabalhos de forma avulsa na revista “Gazeta de Portugal”. Outro dos locais visitados foi a Palestina. Dessa forma, Eça de Queirós pode aproveitar as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, sendo os mais notáveis “O mistério da estrada de Sintra” e “A relíquia”, publicados em 1870 e 1887 respetivamente. No ano de 1871, Eça de Queirós foi um dos participantes das Conferências do Casino. Mais tarde, em 1875, quando Eça de Queirós foi despachado como administrador municipal de Leiria, escreveu a sua primeira novela realista, com o tema “O Crime do Padre Amaro”.Depois de entrar na carreira diplomática, os anos mais produtivos de Eça de Queirós foi passado em Inglaterra, onde serviu como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol. Foi em Bristol que ele escreveu aquela que é talvez a sua obra mais conhecida: “Os Maias”. Depois disso, Eça de Queirós foi viver para Paris onde escreveu “O Mandarim”.Eça de Queirós morreu em Paris a 16 de Agosto de 1900, tendo tido direito a funerais nacionais. O seu corpo foi sepultado em Santa Cruz, no Douro.


Bibliografia
 
O Mistério da Estrada de Sintra - Lisboa, 1894
O Crime do Padre Amaro - Porto, 1889
O Primo Basílio - Porto-Braga, 1878
O Mandarim - Porto, 1889
A Relíquia - Porto, 1891
Os Maias - Porto, 1888
Uma Campanha Alegre - de As Farpas - Lisboa, 1890-1891
As Minas de Salomão - Porto, 1891
A Ilustre Casa de Ramires - Porto, 1900
Correspondência de Fradique Mendes - Porto, 1900
A Cidade e as Serras - Porto, 1900


 

 

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