sábado, 11 de janeiro de 2014

Simbolismo

A designação de Ramalhete e o emblema do ramo de girassóis mostram-nos a importância da terra e da província no passado daquela “família antiga da Beira“. 

O cedro e o cipreste (árvores românticas) simbolizam a vida e a morte. Estas duas árvores foram “testemunhas” das diversas gerações desta família.

Vénus, os seus poderes são imensos: Deusa amável, ela protege os casamentos, favorece o entendimento entre os esposos, fecunda os lares, preside aos nascimentos. Ela fertiliza também os campos. Mas pode ser igualmente uma divindade temível, pois simboliza, muitas vezes, a paixão que nada pode deter, que enlouquece de amor aqueles que ela quer perder. - O Consultório de Carlos revela o seu diletantismo e a sua predisposição para a sensualidade.

O Vermelho é universalmente considerado como o símbolo fundamental do princípio da vida, com a sua força, o seu poder e o seu brilho; o vermelho, cor de fogo e de sangue possui, entretanto, a mesma ambivalência simbólica destes últimos. O escarlate ou vermelho escuro é noturno, feminino, secreto e no limite centrípeto; ele apresenta não a expressão, mas o mistério da vida. Este vermelho pode também revestir-se assim de um significado funéreo.

A Toca, aqui parece simbolizar o carácter animalesco do relacionamento amoroso de Carlos e Maria Eduarda. - Os dois faunos simbolizam dois amantes numa atitude hedonista e desprezadora de tudo e de todos. Simbolizam também a atracão carnal. No quarto de Maria Eduarda, na Toca, o quadro com a cabeça degolada é um símbolo e presságio de desgraça. Os seus aposentos simbolizam o carácter trágico, a profanação das leis humanas e cristãs.


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